Eu não era para ir ao GP Montreal, mas como ia jogar o Pro tour San Diego de certeza e algumas pessoas insistiram que eu devia jogar o gp, resolvi perguntar ao BDM se achava que devia ir. A resposta do BDM foi que não devia apenas ir como também era minha obrigação ir, o que me levou a uma reflexão sobre a seriedade do meu jogo favorito, que começou por ser algo divertido que jogava com os amigos, mas que agora me faz viajar até ao Canadá no meio dos exames.
Combinei com o Paulo Carvalho apanhar a camioneta para Lisboa às 6:20 am de sexta-feira, já que pára no aeroporto de Lisboa e permite-nos apanhar o avião das 10:15. A viagem correu bem e quando chegámos a Lisboa encontrámo-nos com o Frederico Costa para fazer o checkin. A senhora que nos estava a atender no checking da Us Airways, disse que era preciso ter um papel com o percurso (algo que nunca me tinham pedido antes), de modo que tive que ir à segurança da empresa e imprimir os dados, fazendo lá o check-in também, já que não tinha bagagem para o porão. Esta minha decisão de levar apenas bagagem de mão é fruto de algumas experiencias menos positivas que tive ao longo das minhas viagens para torneios internacionais de magic, em que a mala só chegou alguns dias depois.
A viagem de avião até Filadelfia correu bastante bem, sendo que dormi na maior parte, mas aproveitei o resto do tempo para ver o filme que estavam a passar no avião: “Wild Hogs” e começar a estudar para a cadeira de Inteligencia Artificial. O filme achei engraçado, mas nada de especial. Nos ultimos torneios em que tenho ido de avião as viagens têm sido terríveis para mim, terminando normalmente doente após a viagem, isto devido a alergias respiratórias que tenho. Felizmente agora estou correctamente medicado, podendo voltar a viajar de avião sem me sentir mal (devido aos ares condicionados), o que se verificou nesta viagem.
A viagem de Filadelfia para Montreal já foi mais curta, cerca de 2 horas. Nesta dormi mais um pouco e continuei a estudar. O Frederico passou a viagem toda a conversar com uma jovem Canadiana, de formas bastante atraentes, mas infelizmente para ele (e quem sabe para nós…) ela já não morava em Montreal, pelo que depois da viagem ocorreu a inevitável despedida.
Chegando ao aeroporto, o Paulo Carvalho e o Frederico Costa não encontraram as suas malas, informando-se que depois teriam de telefonar para saber delas… Quando vamos a sair para a parte das chegadas, mandam parar o Paulo Carvalho e levam-no para uma sala. Uns bons 30 minutos depois o Paulo Carvalho junta-se a nós e conta que tiveram práticamente a interrogá-lo lá dentro, a dizer que era uma selecção aleatória e que ele tinha sido escolhido de forma aleatória.
Apanhamos um taxi até ao site, onde encontramos os brasileiros e os outros portugueses, fazemos o registo no gp e seguimos para o hotel. O Ricardo Cardoso veio comnosco e no hotel, reservámos um quarto até segunda-feira. Fomos comer a um restaurante chinês dentro do hotel, onde a cozinha fecharia 15 minutos depois de chegarmos, pelo que tivemos que nos despachar a fazer o pedido. A comida estava optima e ficámos todos satisfeitos. O quarto do hotel é enorme, pelo que temos 2 camas MUITO GRANDES, uma mesa com duas cadeiras onde se pode jogar magic e ainda uma secretária para escrever, enfim… tudo o que um jogador de magic precisa (a nível de objectos).
Está o Paulo Carvalho a testar contra o Ricardo Cardoso e o Frederico Costa a escrever a decklist dele, enquanto eu estou a terminar este post no blog.
Espero que não tenha sido muito aborrecido o post, deixem comentários no artigo do magicportugal.
André Coimbra