Tasquinhas, artesanato e sangria!

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Durante a semana, tinham-me recomendado ir à FIL ver a feira do artesanato e planeei ir hoje.
Tinham-me falado muito bem das tasquinhas, pelo que fomos sensivelmente à hora do almoço. Quando chegámos lá, metemos-nos na fila da bilheteira e tínhamos umas 20 pessoas à nossa frente. No entanto, aparece um moço que não falava muito bem Português a perguntar-nos se queríamos comprar os bilhetes por €3 em vez dos €5 do preço normal. Pelos €4 de diferença, preferia comprar na bilheteira, mas pelo tempo que ia ter que estar à espera… “deal”.
Já estava com os €6 na mão, quando aparece uma senhora da organização a dizer que ele não podia estar ali a vender os bilhetes, que só podia oferecê-los, então deu-nos os bilhetes gratuitamente e não tivemos que estar na fila!

YEP! mês novo, sorte nova 🙂 (espero eu :P)

Vou tentar ilustrar o que foi o nosso dia na FIL com algumas fotografias e respectiva descrição!

Havia um pavilhão só para comida e era fundamentalmente comida tradicional Portuguesa. Assim de mais destaque…, a nível de salgados estava representado o Alentejo, a Serra da Estrela e a Bairrada. A nível de doces, muito mais!

Também havia uma banca Egípcia, Angolana, Brasileira, etc!
Na Brasileira chamou-nos logo a atenção o “COCO FRESCO”!

Após andar a provar o queijo da serra em 3 sítios diferentes gratuitamente, decidimos ir almoçar à tasquinha da Serra da Estrela.

Já tinha pedido umas sandes, mas… quando vi no menu que havia sopa de caldo verde pedi logo!
Estava excelente!
 Depois chegaram as nossas DUAS sandes de presunto de porco preto com queijo da serra ^^

 A seguir ao almoço, fomos ver os outros pavilhões e o primeiro era fundamentalmente de artesanato africano. Havia imensas coisas interessantes, mas o que nos chamou mais o olho, foi uma tartaruga em madeira. Perguntei o preço e disseram-me €220…GG. Depois perguntaram-me quanto é que eu queria oferecer e após conferenciar um pouco com a Katerina em inglês decidi oferecer €40. Ele disse que não, que era muito pouco e não se o quê e como não queria pagar muito mais e ainda me faltavam ver mais 2 pavilhões, decidi ir-me embora. Nessa altura o senhor insistiu e disse que como a feira acabava amanhã, que podia fazer um desconto e perguntou outra vez quanto dava-mos, mas que €40 era pouco. Acabei por subir para €50 e ele propôs €60. Acabei por comprar por €60. A Katerina acha que foi uma boa compra, porque a tartaruga é grande, a madeira é boa e é feito à mão, mas nestas coisas nunca sei muito bem avaliá-las e fico sempre com a sensação que é caro. Anyway…, mais um artefacto para a sala…


Fomos ver o pavilhão seguinte, que era fundamentalmente artesanato asiático, mas não gostámos de nada e não comprámos nada.


No último pavilhão, havia muito artesanato Português e fiquei surpreendido pela positiva. Vi imensa criatividade e uma relação qualidade/preço muito a cima do que estou habituado. Havia uma banca, onde comprámos uns panos para a cozinha e para meu espanto, as 2 senhoras de idade que lá estavam a tomar conta da banca, também tinham um paninho para quem quiser fazer umas “jogatinas” em casa! (não comprámos)

Havia uma banca em que tinham canecas e objectos do género, onde eles metiam gratuitamente um texto à nossa escolha. Só para dar um exemplo do preço, pagava-se €5 por uma caneca com um texto à nossa escolha e uma imagem de Portugal pré-definida. 
Para além das tasquinhas e das bancas de artesanato, também houve umas marchas e grupos de folclore, o que foi porreiro, porque a Katerina nunca tinha visto.
 Quando terminámos as compras de artesanato, fomos comprar um coco aos Brasileiros e estava fresquinho ^^
Para terminar em grande, fomos à tasquinha alentejana comer uma chouriça assada e beber Sangria.
Meus amigos, aquela foi a melhor chouriça assada que comi na minha vida e eu gosto muito de chouriça assada!

Depois da chouriça, fomos reabastecer as nossas reservas de Mel e comprámos um de cada produtor, para experimentar. Nós consumimos mel diariamente ao pequeno-almoço, pelo que é um alimento muito importante no nosso dia-a-dia. No entanto, não gosto muito daquele mel mais líquido que se vende nas grandes superfícies. Como diria um amigo meu… “Eu gosto é do mel da abelha” 😛
Foi uma experiência muito agradável. Acho que tanto a nível do nosso artesanato, como a nível da nossa comida somos demasiado desvalorizados na Europa. Acho que nos falta saber vender o que é nosso lá fora, senão for isso, não entendo como é que o mundo todo sabe o que é um queijo Roquefort, mas não sabe o que é um queijo da Serra… Se calhar sou eu que estou a ser tendencioso, já que não gosto daquele queijo francês que cheira horrivelmente mal e é feito com fungos e acho o nosso delicioso, mas é o meu blog e posso escrever o que quiser, “né”? 🙂

De qualquer modo, acho que temos que ser um povo orgulhoso e valorizar o que é produzido em Portugal, porque se nós não valorizarmos, como é que os outros vão valorizar?
Em relação às asneiras todas que fiz hoje na dieta, nos próximos 6 dias vou ser super nitty tight na dieta para compensar! Só fiquei com pena de não ter-me lembrado de pedir uma sandes de queijo e presunto para dividir com a Katerina em vez de uma para cada e depois ir a outra tasquinha comer uma de leitão também para dividir, mas é uma ideia para a próxima oportunidade 😛

PS: Adicionei as fotos do mel em cima e faltavam também as fotos da tartaruga:

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