2020 foi provavelmente um dos anos mais difíceis para todos os seres humanos da actualidade. Vivemos um episódio do “Black Mirror”, onde muito do que considerávamos normal, óbvio e fundamental de repente passou a não o ser. Certamente não posso falar pela humanidade, mas posso partilhar a minha experiência individual. Pelo que se de algum modo parecer que não estou a ter em consideração a vossa experiência, a de outra pessoa que conhecem ou viram nas notícias, peço desculpa, mas não é esse o foco deste blog.
Quarentena
Já devem saber que o maior desafio na minha casa, foi que tanto eu, como a minha mulher mantivemos um horário de teletrabalho a tempo inteiro, enquanto tivemos de tomar conta da nossa filha de 2 anos sem qualquer tipo de ajuda. As crianças desta idade exigem atenção quase total durante a maior parte do tempo que estão acordados, então acabámos por ter que estar ambos a fazer o nosso trabalho a tempo inteiro, mais 8 horas de “baby-sitting”.
De alguma forma o trabalho apareceu feito, conseguimos dar atenção à nossa filha e saímos daquela fase todos bem de saúde!
Isto não aconteceu sem que eu tivesse atingido o meu limite mental/emocional e tivesse que encontrar novas soluções para lidar com os desafios do dia-a-dia.
Chegámos a um ponto de equilíbrio em que conseguimos adaptar-nos à nossa situação e quando voltaram a abrir os infantários, senti que se eu era capaz de ser minimamente produtivo na situação anterior, então tinha obrigação de ser muito mais produtivo numa situação onde em vez de 8h diárias de “baby-sitting”, tinha 3-4 horas diárias para a família e conseguia organizar melhor o meu tempo!
A realidade é que os dias continuaram a contar e o nosso “time bank” da vida continuou a desaparecer, pelo que sabia que tinha que continuar a viver, aproveitar cada dia e continuar o meu caminho de evolução.
O resto do ano foi um conjunto de tentativas para organizar melhor a minha vida e aumentar os níveis de produtividade, saúde e felicidade.
Falhei várias vezes, atingi o meu limite mental/emocional várias vezes, mas cada uma dessas vezes, foi uma oportunidade para encontrar algo onde pudesse melhorar substancialmente e passar ao nível seguinte.
Identidade
No processo de constante evolução, os maiores desafios foram os que eu tinha que mudar ao nível da minha identidade, em que tinha de mudar a forma como me via a mim próprio.
Isto aconteceu fundamentalmente com banhos de água fria, o sono, café, jogos e agora para o final do ano com os streams. Vou tentar explicar o que quero dizer com cada um destes temas.
Wim Hof
Sempre detestei banhos de água fria, porque tinha uma associação mental de sofrimento, desconforto e sem grande beneficio. No entanto, depois de começar a fazer o curso “Fundamentals” do Wim Hof, comecei a habituar-me aos banhos de água fria e a associá-los a bem estar, saúde e não transpirar depois do banho. No entanto, os banhos de água fria nem foram o mais importante do curso para mim…
As técnicas de respirações penso que tiveram um impacto muito maior na minha vida, pois todos os dias antes de me deitar, faço 10-20 minutos de exercícios de respiração e tem um impacto profundo no meu relaxamento e capacidade de adormecer rapidamente. Também as uso nos intervalos dos streams, para me centrar e voltar com um estado de espirito diferente. Ainda não consegui ter tempo para terminar o curso e há muita coisa que ainda tenho para melhorar no que estou a fazer agora, mas o impacto positivo que teve na minha qualidade de vida, eficiência de sono e bem estar, foi substancial!
Como ele costuma dizer “Feeling is Knowing”.
Sono
Em relação ao sono foi provavelmente a maior mudança ao nível da identidade, porque desde que me lembro, sempre fui alguém que adorava dormir e se possível passava metade do dia a dormir. Nunca contei isto a ninguém, mas a nível da produtividade tinha alguma inveja das pessoas que ainda estavam online no skype quando eu me ia deitar e que também já estavam online quando eu acordava. “Pensava sempre…, se eu tivesse mais X horas por dia, ia conseguir produzir muito mais, mas preciso mesmo de dormir estas horas todas.”
Já expliquei noutros posts como descobri o livro “Sono” do Nick Littlehales, que tinha tido uma sessão de coaching e depois disso já tive uma segunda sessão, bastante diferente da primeira.
Na primeira ele fez-me um plano de sono que tinha menos 2-3 horas do que eu achava ser o mínimo dos mínimos para eu ser feliz e produtivo, pelo que fiz imensas perguntas para ter a certeza de que eu estava a entender bem o que ele achava que era possível eu fazer, porque para mim era simplesmente inacreditável! Nunca me vou esquecer de ele me dizer que eu tinha de ser mais “coachable”. Se calhar o André de 50 anos vai achar piada a isto mais tarde “claro, era um miúdo de 34 anos, lá sabia o que era a vida…”, mas para o André de 34 anos, foi uma primeira vez!
A segunda sessão foi para lhe passar o feedback da minha experiência e obter respostas a situações muito específicas que acontecem no meu dia-a-dia. Na maior parte dos dias não conseguia fazer a segunda sesta da tarde e também queria saber como devo fazer quando tenho uma deep run ao Domingo, acabo por dormir 3h e no dia seguinte tenho de jogar um segundo dia de um torneio por exemplo.
Também perguntei se o que eu estava a fazer era sustentável a longo prazo e a resposta dele foi que eu estou no limite do que é sustentável para mim, que isto só funciona se eu tiver uma boa nutrição, um bom estado mental, fizer exercício físico regularmente, ser disciplinado com as rotinas pré-sono, rotinas pós-sono e se pelo menos 4x por semana fizer os ciclos de sono todos (4 ciclos de 90 minutos à noite e 1 à tarde).
O que aprendi muito rapidamente é que existem várias sinergias entre o meu plano de sono e tudo o resto!
Algum tempo que costumava estar deitado na cama sem conseguir dormir, agora gasto na minha rotina Pré-Sono onde faço journaling, alongamentos e exercícios de respiração. O journaling funciona muito bem para eu tirar a informação toda que tenho na cabeça para o papel, de modo a não me esquecer de algo importante para o dia seguinte e não ter que pensar nisso durante a noite. Os alongamentos ajudam na postura e a relaxar o corpo. Os exercícios de respiração, para além do relaxamento que mencionei antes, também sinto que me ajudaram a chegar a um nível novo de atenção ao meu corpo interior, onde para além de conseguir sentir a respiração, se me concentrar, consigo sentir o meu coração e os batimentos cardíacos pelo corpo todo. É uma sensação muito poderosa e já consigo lá chegar em qualquer parte do dia. Quando me vou deitar, adormeço quase sempre imediatamente e aproveito bem a noite.
Ao ter mais tempo de manhã quando acordo muito antes do resto da família, tenho aproveitado para ir correr 5-6x por semana. Então começo por fazer 10 minutos de alongamentos, ir correr 30 minutos, mais 10 minutos de alongamentos, banho de água fria, pequeno almoço, chá verde e café. Normalmente umas 2 horas depois de acordar e de já ter tratado do pequeno almoço da pequenina, gosto de estar 5-10 minutos no sofá deitado só a sentir todo o bem estar que está no meu corpo, aquelas endorfinas, a nutrição, a cafeína, o banho de água fria, sentir a minha respiração, os meus batimentos cardíacos pelo corpo todo, etc. É uma sensação tão boa de bem estar interior, que sinto que está tudo bem!
Quando saio de casa já fiz uma data de coisas que queria fazer no dia, estou alerta, sinto-me produtivo, com bem estar e preparado para aproveitar o dia!
Claro que se acordasse e fosse rever umas mãos no Pio, ou me sentasse na sala a ver TV, isto não ia funcionar, mas com aqueles fatores chave todos a funcionar, é algo mágico!
Café
Desde que me tornei adulto, sempre tive uma relação estranha com o café, em que ou era em excesso, ou era 0. Chegou ao ponto em que bebia uns 10 cafés por dia para “aguentar” sessões de torneios em 2013 durante o desafio dos $100K e isso tinha efeitos secundários, como estragar o meu sono, dar cabo do meu sistema nervoso, etc. Depois passava para 0, porque não queria aqueles efeitos, mas sentia falta da minha “muleta” para fazer as tarefas que achava difícil e voltava, isto repetidamente ao longo de vários anos…
Como o Nick falava no livro que o café pode ser usado como algo natural para melhorar a performance, fiz-lhe algumas perguntas sobre o assunto, estive a pesquisar e a experimentar por mim próprio.
Hoje em dia, o café faz parte da minha rotina e sinto que consigo aproveitar todos os benefícios, sem ter os efeitos do excesso!
Muito resumidamente:
- Tenho uma app em que registo sempre que bebo um café ou chá a quantidade e o tipo de bebida.
- Não bebo café nem nos primeiros 90 minutos quando acordo nem nas últimas 6 horas antes de me deitar.
- O ideal para mim são 100mg-200mg de café no sangue, o que é uma dose inferior à maior parte das pessoas (200mg-300mg), porque sou mais sensível à cafeína.
- Bebo café normalmente às mesmas horas todos os dias (8:30, 10:30, 16:30, 18:00), mas se me apetecer um fora das horas normais, verifico na App se com esse café extra ia passar as 200mg no sangue. Caso não passe, ainda bebo esse.
Isto é o que funciona para mim, mas há pessoas que precisam de uma maior dose no sangue e é importante lembrarem-se que não devem consumir mais de 400mg por dia e que não devem ter mais de 100mg quando é para dormir.
Jogos
Nos últimos 10 anos, sempre me vi como alguém que joga jogos e é bom a jogar jogos em geral. Passei mais horas do que devia a jogar MTGA e Hearthstone, que acabaram por cortar na produtividade por um lado e ao serem distracções de problemas, não me obrigar a evoluir mais rapidamente para encontrar soluções.
Isto em termos monetários, é possível que tenha sido substancial e nunca me vou esquecer de uma conversa que tive com o RuiNF há uns 5 anos atrás onde eu estava a dizer que gostava de jogar os jogos sem meter dinheiro e “criar tudo do zero neles”. A resposta do Rui, que gastava algum dinheiro nos jogos para se divertir foi:
“Eu gastei mais dinheiro nos jogos, mas a ti saíram-te muito mais caros!”
Aqui senti que tinha que de alguma forma aplicar o custo do longo prazo ao curto prazo e a solução que arranjei foi que podia jogar os jogos que quisesse, as horas que quisesse, mas que por cada hora que jogasse, tinha que meter €100 à parte para doar mais tarde.
Isto já foi há uns meses e não joguei desde então.
Tenho começado a implementar esta solução de passar artificialmente o custo do longo prazo aos maus hábitos e o beneficio do longo prazo aos bons hábitos e tem funcionado bastante bem!
Streams
Até recentemente não me via como um streamer profissional. Sim, já faço streams há uns anos, mas é algo que normalmente faço durante as séries da PokerStars, uns 3 dias por semana e nas outras semanas acabo por fazer muito pouco. Suponho que é a mesma razão que digo que jogo Poker recreativamente e não profissionalmente. Para mim ser profissional de algo, exige uma dedicação muito maior do que 3 dias por semana nas melhores semanas.
Ao mesmo tempo, o mercado em Portugal a nível de streams de Poker, é tão pouco competitivo, que de alguma forma a fazer streams de vez em quando, o meu stream ainda aparece como uma referência em jornais/revistas mainstream como o ponto de descoberta de Poker para muitas pessoas em 2020.
Pensei muito nisto e decidi que em 2021 se não houver nada que mude muito a minha realidade, vou aumentar o meu compromisso a nível de assiduidade e regularidade. Vou ser um streamer a sério! 🙂
Outras mudanças
Para além das mudanças ao nível da identidade, também senti a necessidade de fazer uma separação maior entre a minha vida pessoal e o trabalho, porque sentia que quando estava com a minha família, estava a pensar em trabalho e quando estava a trabalhar, estava a ser distraído constantemente.
Então, dividi o meu horário em horas para estar com a família e horas para estar a trabalhar. Arranjei também um espaço para trabalhar fora de casa e quando lá estou, sei que é tempo que estou longe da família e é para trabalhar, pelo que nunca vi um minuto de Netflix ou algo do género. Tenho aproveitado para trabalhar na maior parte das horas de almoço e é raro sair antes do anoitecer mesmo em dias onde não há streams. Tenho sentido que tenho dado muito mais atenção à família quando estou em casa e quando estou a trabalhar sem distracções, acho que sou 3x mais produtivo!
Recentemente, penso que foi no livro “Atomic Habits” que li que que as pessoas que têm mais disciplina, são as que precisam de menos disciplina. Isto foi bastante profundo para mim e o que acho que o autor queria dizer é que as pessoas que conseguem ter bons hábitos e não ter maus hábitos, são as pessoas que conseguem ter/criar um ambiente propicio a isso. Ou seja, procurarmos termos à nossa volta pessoas que praticam o hábito que pretendemos adquirir, encontrar um espaço físico propicio a esse hábito e tornar o mais fácil possível iniciar o primeiro passo do hábito. O oposto para os hábitos que queremos deixar!
Quase nunca tenho vontade de sair da cama quando chega a hora de acordar, mas a única decisão que tenho que tomar é se saio ou não da cama e tenho força de vontade suficiente para tomar a decisão correcta assim que acordo. Depois quando começo as minhas rotinas de manhã, faço sempre tudo à mesma hora e já deixei tudo pronto de véspera para não ter obstáculos (camisola para correr, meias, etc) e nunca ter de pensar se vou correr ou não. Ou seja, não gasto força de vontade nenhuma depois de sair da cama!
Isto todos os dias tornasse algo fácil e automático. Também não discuto estas rotinas com pessoas que sei que não têm interesse nelas, porque não quero ser influenciado por elas. Por outro lado, sempre que apanho alguém que é melhor em rotinas do que eu, ou simplesmente leva a corrida mais a sério, entro logo em modo de entrevista e faço imensas perguntas, para ser influenciado por essa pessoa. Na realidade faço isto para tudo…
#1PorCentoTodosOsDias
Já devem ter visto o meu Hashtag #1PorCentoTodosOsDias, mas já fizeram as contas para ver o que implica evoluir 1% todos os dias?
A formula é 1.01^365 e se meterem no Google dá 37.78.
Evoluir 37% num ano é incrível, não é? Em 3 anos provavelmente dá para ser 2x mais produtivo!
No entanto, este resultado não implica melhorar 37% num ano, isso seria um resultado de 1.37. Este número implica que se efetivamente acabarmos todos os dias 1% melhores do que no dia anterior, no final de 1 ano vamos ser 37x melhor do que no inicio do ano!
Isto é difícil de aceitar, porque por fora continuamos a ser uns macacos com roupa com mais 1 ou outro cabelo branco, no entanto é esta a razão porque algumas pessoas no espaço de alguns anos passam de desconhecidos a profissionais de topo e certamente no Poker que é um jogo onde existem níveis de melhoria infinitas vemos isso frequentemente!
Claro que eu não faço a mínima ideia se sou 37x mais produtivo do que era no início, mas certamente sinto que aumentei a minha produtividade com uma ordem de magnitude muito alta e não sou menos feliz por isso. Pelo contrário, sinto-me muito mais realizado, saudável e cheio de pica para continuar a evoluir e ver até onde consigo melhorar no espaço de tempo em que estou nesta vida, para também poder ajudar as pessoas à minha volta e passar-lhes o que aprendi neste processo de evolução.
Objectivos
Para 2020 consegui cumprir a maior parte dos meus objectivos anuais, que incluía vender 1000 cópias do meu livro Torneios de Poker e comprar um carro maior para a família. O único que não consegui, foi chegar aos 15% de massa gorda, mas desde que comecei a trabalhar com uma nutricionista, tenho estado a melhorar nesse sentido e estou confiante que em 2021 consigo realizar esse objectivo!
De 6 em 6 meses actualizo os meus objectivos para os 5 anos seguintes e tenho muita coisa em mente para o próximo ano, como o perder peso e a regularidade nos streams.
2021 – Poker
Este ano foi um grande desafio conseguir manter o meu mental game com os primeiros 5 meses a perder e nem sempre a jogar nas melhores condições. Aprendi bastante com esse processo e consegui ir buscar confiança às vitórias do passado através de meditações específicas. Depois tive a sorte de ter o meu melhor resultado num torneio naquele 2º lugar do M.E. Das Trio Series.
A nível do estudo, no início do ano ainda vi alguns vídeos e fiz revisões de mãos, mas mais para o fim, tirando as sessões de coaching com o Soleej, não estudei grande coisa e sinto que o meu jogo tem-se vindo a degradar. No próximo ano quero integrar o que vou fazer a nível do estudo do Poker com a Evolution. Quero começar participar nas aulas avançadas da equipa dos outros Coaches, revisão de torneios, colocar as minhas análises de mãos lá antes das sessões e comentar as mãos dos alunos muito regularmente. Uma das razões porque quis criar a equipa, foi para ter um espaço e grupo onde eu pudesse ter tudo o que preciso para evoluir como jogador. Sinto que já temos a estrutura e as pessoas certas para isso! 🙂
2021 – Temas
De resto, vou continuar a trabalhar ao nível das rotinas, do foco, dos princípios e da eficiência.
Nas rotinas embora tenha melhorado imenso, sinto que ainda há imenso para melhorar, como por exemplo:
- Meditar todos os dias à tarde.
- Fazer treino de força 4x por semana.
- Lidar melhor com mudanças de rotinas quer escolhidas por mim, quer impostas pela vida. Costumo passar talvez 70% a sentir-me desconfortável enquanto não consigo integrar tudo o que quero fazer e 30% do tempo “WOW, tudo bate certo!”. O Jared diz que a frustração vem da minha expectativa de conseguir integrar tudo na minha rotina imediatamente e que normalmente demora umas semanas.
A nível do foco, quero começar a estar mais tempo desligado do mundo e concentrado no trabalho. Tenho tido muitas distracções enquanto faço o meu aquecimento para os streams e durante os próprios streams, que vou ter que cortar.
Quando falo em princípios, sinto que ainda não consigo aplicar bem os conceitos do Ray Dalio em que ele procura documentar todo o processo de decisão, para ser analisado e melhorado a esse nível, de modo a criar consistência e melhorias constantes. Isto é algo que ainda sou bastante mau a fazer e sinto que poderá ter um impacto gigante nos próximos anos por várias razões.
Por fim, a nível de eficiência, tenho estado a tentar delegar ou automatizar tudo o que não tenha de ser eu a fazer. Delegar sempre que consigo encontrar alguém que faça aquela tarefa melhor do que eu, ou então que eu simplesmente não queira fazer. Acho que o Ray Dalio escreveu algo do género “O segundo nível mais alto é sermos muito bons no que fazemos. O nível mais alto é encontrarmos alguém melhor do que nós para o fazer”. Isto é um processo interminável com retornos intermináveis, pelo que será algo que vou ter presente.
Conclusão
Foi um ano difícil cheio de desafios, mas felizmente tive a sorte de encontrar muitas soluções para os meus problemas e conseguir acabar o ano melhor do que comecei.
Eu partilho o meu percurso de forma a documentá-lo e na esperança que possa ser útil a algum dos leitores. Se conseguir ajudar alguém de alguma forma a ser 1% melhor, 1% mais feliz ou 1% mais produtivo, já valeu a pena escrever o post!
Se for o caso, ou até mesmo se não gostares do post por alguma razão, deixa um comentário para aprendermos e evoluirmos todos em conjunto! 🙂